sexta-feira, 11 de março de 2011

A história de HACHIKO o cão fiel

Hachiko nasceu em Novembro de 1923 em Odate, na provincia de Akita, no Japão.
No ano seguinte o professor Ueno trouxe ele para Tokyo.

Hachiko seguia o professor Ueno a todos os lugares. Ele acompanhava Ueno à estação de trem de Shibuya toda manhã e então retornava e esperava por ele toda tarde.

Mas um dia, em Maio de 1925, o professor Ueno não voltou. Ele sofreu um ataque fulminante enquanto trabalhava. Então a Senhora Ueno deu Hachiko a alguns parentes do professor, mas ele escapava constantemente, aparecendo com frequência na sua antiga casa.

Depois de um certo tempo, aparentemente Hachiko se deu conta de que o professor Ueno não morava mais ali. Então tornou a procurar na estação de trem onde o encontrara por diversas vezes antes. Dia após dia ele esperava pelo retorno do seu amigo e mestre entre os apressados passageiros.

A figura permanente do cão à espera de seu dono atraiu a atenção de alguns transeuntes. Muitos deles, frequentadores da estação de Shibuya, já haviam visto Hachiko e Professor Ueno indo e vindo diariamente no passado. Percebendo que o cão esperava em vão a volta de seu mestre, ficaram tocados e passaram então a trazer pestiscos e comida para alivar sua vigília.

Por aproximadamente 10 anos contínuos o devotado Hachiko retornava a estação de trem de Shibuya, mais precisamente no horário do desembarque do trem em que Ueno chegava, na esperança de encontrar seu mestre.

Hachiko fez isto até a sua morte em 8 de Março de 1935.  

Naquele mesmo ano, um dos fiéis alunos de Ueno viu o cachorro na estação e o seguiu até a residência dos Kobayashi, onde aprendeu a história da vida de Hachiko.

Coincidentemente o aluno era um pesquisador da raça Akita, e logo após seu encontro com Hachiko, publicou um censo de Akitas no Japão. Na época haviam apenas 30 Akitas puro-sangue restantes no país, incluindo Hachiko da estação de Shibuya.
O antigo aluno do Professor Ueno retornou frequentemente para visitar o cachorro e durante muitos anos publicou diversos artigos sobre a marcante lealdade de Hachiko.

Em 1932 um desses artigos, publicado num dos maiores jornais de Tóquio, colocou o cachorro em evidência. Hachiko se tornou sensação nacional. Sua devoção à memória de seu mestre impressionou o povo japonês e se tornou modelo de dedicação à memória da família. Pais e professores usavam Hachiko como exemplo para educar crianças.


Um reconhecido artista japonês esculpiu a estátua do cachorro, e pelo país a fora a fama se espalhou e a raça Akita cresceu.


Todo ano em 8 de abril ocorre uma cerimônia solene na estação de trem de Shibuya, em Tóquio. São centenas de amantes de cães que se reúnem em homenagem à lealdade e devoção de Hachiko, fiel companheiro do Dr. Eisaburo Ueno, um professor da Universidade de Tóquio.















Os restos mortais de Hachi-Ko encontram-se sob a guarda do Museu Nacional da Ciencia do Japão em Ueno, lá pode ser observado corpo empalhado de Hachiko.



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