Antes de tudo, convém não ser ingênuo. A proposta de Knack é algo que saltou aos olhos mesmo antes de o game dar as caras: trata-se de um mostruário tecnológico; é o tipo de jogo utilizado, basicamente, para convencê-lo de que uma nova plataforma possui algo de realmente novo.
No caso, a ideia da Sony foi prover o PlayStation 4 de uma tecnologia capaz de, por exemplo, mostrar a capacidade gráfica do console ao lidar com múltiplos elementos em cena. Há uma desculpa para que seja assim, é claro. Knack é uma criatura forjada em inúmeras relíquias, as quais são a base de todo o universo do jogo — e é possível encontrar as peças incrivelmente raras mesmo em tratores e enceradeiras (um luxo).
E há também uma proposta de jogabilidade, é claro. Knack foi construído para proteger a humanidade dos terríveis goblins e o faz socando qualquer coisa que apareça pelo caminho — uma, duas, três... Milhares de vezes.
O problema é que, ao final, a única coisa que realmente o terá impressionado será “a capacidade gráfica do console ao lidar com múltiplos elementos em cena”. Sobretudo quando Knack é destroçado por um inimigo — o que deve acontecer muitas vezes —, espalhando as “preciosas” relíquias onipresentes e dando algum trabalho mais sério para a GPU do PlayStation 4. Vale a pena olhar mais de perto, é claro.
Lançado em 15 . 11 . 2013, exclusivamente para PlayStation4.
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